Fonte: http://forum.rpg.net/showthread.php?t=261519
Espero que tenha mantido o espírito original. Mais tarde eu dou mais detalhes sobre o local que utilizarei essa idéia. Espero que o Darew goste!
Em tempos ancestrais uma nação que foi a atacada diversas vezes pelo tarrasque, a fera devoradora de mundos estava disposta a eliminar essa criatura de uma vez por todas. Um exército liderado pelos maiores heróis de uma era. Mais importante certas armas mágicas poderosíssimas foram criadas para esta batalha. A batalha se arrastou até que o monstro estivesse num cânion e assim à batalha final teve início.
Com um custo de vidas inumeráveis, o tarrasque foi derrotado, mas não morto. Ele foi atravessado com quatorze Arpões Imóveis, cada um agarrado numa imensa corrente Adamantina afundada na maior profundidade das paredes do cânion através de magia. E a besta foi capturada.
Uma fortaleza foi construída ao redor do tarrasque para vigiá-lo. Cada dia seus vigias retalhavam o tarrasque com poderosas armas mágicas para deixá-lo enfraquecido no caso de uma eventual fuga. Mesmo preso mortes acidentais existiam quando subestimavam seu alcance ou pelos deslizamentos causados quando ele se debatia furiosamente.
Sendo uma criatura mágica poderosa, o sangue, carne e outros pedaços do corpo de um tarrasque têm propriedades funcionais. Como um efeito colateral de manter o tarrasque aprisionado assim era um estoque sem fim de componentes mágicos. Uma cidade cresceu ao redor da fortaleza para abrigar os magos, estudiosos e alquimistas que vinham de todo o reino para explorar esse ‘prêmio’ oferecido pelo tarrasque. Eventualmente, lentamente foi como se este fluxo sem fim da carne, sangue e ossos do tarrasque se tornassem mais importantes que aprisionar a fera em si.
Nobres decadentes se tornam imortais com o contínuo consumo da carne do tarrasque. Guerreiro-açougueiros usando espadas largas vorpais para retalhar o tarrasque continuamente e canais feitos na pedra abaixo da besta para canalizar o valioso sangue para o uso. Os gritos e rosnados distantes do tarrasque seria uma constante ‘música de fundo’ para as pessoas que viviam na cidade, com ‘terremotos de tarrasque’ sendo comuns. Quase uma indústria de caros itens mágicos feitos dos pedaços de seu corpo – armaduras de couro de tarrasque, lanças feita com ossos de tarrasque, e diversos preparados alquímicos.
Dependendo das intenções, é possível aumentar o fator perturbador de toda situação, talvez revelando que ingerir carne e sangue do tarrasque venha a ter efeitos colaterais indesejados. Talvez o sangue do tarrasque seja análogo ao spice de Duna – numa cidade em que o seu sangue é usado para praticamente tudo, e tem um efeito fora do comum na sua população.
Mesmo com o tarrasque contido, aproximar-se da fera não é uma boa idéia, e sempre há mortes freqüentes entre os açougueiros. Por causa de sua carapaça refletiva, magia não é uma boa idéia, portanto deve-se manter a tradição de alguém com uma grande faca. De tempos em tempos, as correntes precisam ser re-afundadas para ter certeza que não foram afrouxadas pela constante agitação da fera – e isso será legal.
E também tem todo o ângulo do orgulho e soberba – talvez as pressões em cortar mais e mais da criatura os façam remover um dos Arpões Imóveis. E inevitavelmente, um culto que adora o tarrasque está planejando em segredo libertar seu deus.
E também tem o ângulo do “tarrasque como uma força da natureza” e seu aprisionamento estão eliminando o equilíbrio natural das coisas. De tempos em tempos ele haja como um “predador natural” de algo realmente desagradável. Sem o tarrasque despertando a cada X anos, essas criaturas tiveram tempo para se desenvolver em uma forma adulta, ainda mais desagradável.
Quer dizer, uma fortaleza construída ao redor de um godzilla acorrentado que está sendo constantemente estripado está simplesmente pingando com ganchos de aventura... Além de ser simplesmente legal!
Sermão de Irmão Athol, cultista da Besta Abençoada da Destruição escreveu:“Os senhores de nossa cidade estão cegos! Eles não consegue vislumbrar que o Destruidor Abençoado foi enviado pelos deuses não como uma maldição, mas como uma benção! Como chamas que lambem uma floresta do mundo transformando as orgulhosas e imensas árvores em nada mais que pó e cinzas. Porém, quanto esta fumaça se dissipa, novas sementes germinam crescendo em novas, mais altas e mais fortes árvores”.
Esse é propósito do Destruidor! Ele veio a nossa era para limpar o lixo do mundo antigo para dar lugar à vida do novo mundo, como ela já fez anteriormente em incontáveis eras. Mas os senhores desta cidade mantém o Destruidor Abençoado acorrentado como uma mera besta! Eles ousam desafiar o ciclo! Olhem ao seu redor! Não conseguem ver o mundo afundando em decadência e estagnação? Este mundo necessita, e está faminto pelo Destruidor, mas eles o negam! Eles negam as bênçãos dos deuses! E isso cabe a nós! Devemos libertar o Abençoado Destruidor de Mundos do seu poço de corrupção!”“.
Cada um dos quatorze arpões irremovíveis possui uma palavra de comando diferente. São considerados, segredos de estado, cada uma gravada e passada de uma maneira diferente. As pessoas responsáveis pela detenção destas palavras são hoje em dia os nobres que hoje comandam a cidade. Desde sua fundação até hoje, os 14 nobres que comandam esta cidade são chamados de Portadores do Comando, e a delegação desta palavra de comando é um segredo passado adiante a cada geração.
Métodos de extração mental como magias ou psicionismo não funcionam de nenhuma dentro da cidade; tudo que é entendido é uma mensagem de raiva, medo e dor tão intensa que é inteligível.
Além disso, todas criaturas com capacidades psionicas nos arredores da fortaleza começam a ter estranhos sonhos, visões e leituras de dor e agonia. Mesmo que não tenha inteligência, o sofrimento do tarrasque é tanto que é possível de ser “captado” por pessoas com poderes psionicas, querem eles queiram ou não – como um sistema de Alarme de Emergência ligado permanentemente.
Psionicos podem até mesmo simpatizar com a criatura, talvez tentando ativamente terminar com seu sofrimento de uma vez por todas. Não liberá-lo no mundo – eles sabem muito bem o quão destrutivo e perigoso ele é – mas sim terminar com os açougues e dissecação da criatura.
Imaginem que os lordes da cidade começaram usando suas imensas fortunas para comprar a comida que eles necessitavam para alimentar a fera. Quanto seu exército teve poder o suficiente, eles começaram a exigir transformando seus vizinhos em estados tributários. Recentemente, um destes estados menores se rebelou e a Cidade fez dela um exemplo, devastando o reino até a ultima construção e alimentando tudo e todos ao tarrasque. Foi ai que descobriram que a fera aprisionada gostou disso. Alimentado com os produtos da violência e morte, ele se regenerou mais rápido, com sangue e carne de melhor qualidade. Ele até se debateu menos, matando pouquíssimos açougueiros nesse período.
Quando os últimos resquícios do reino foram devorados, ficou claro o que deveria ser feito de agora em diante. Seus exércitos marchariam novamente...
...Para trazer mais e mais recursos para a cidade construída ao redor da fera.
Todas as vilas e reinos ao redor da fortaleza vivem uma época de medo e opressão, com a baixa tremenda nos seus comércios, sendo forçados a servirem como dormitório para viajantes e produtores de alimentos e outros recursos para a metrópole que expande cada vez mais, devido a velocidade com que os recursos são consumidos na fortaleza-cidade, que cresce de maneira assustadora a cada dia.
A cidade se divide em três partes diferentes, para seus habitantes: a parte alta, situada no lado oeste aonde a brisa fresca e as águas límpidas direto da nascente do rio Val, aonde vive a nata da sociedade da fortaleza e as casas nobres; a parte intermediária, aonde os alquimistas e estudiosos residem e fazem experimentos com tudo que é colhido pelos habitantes da poluída área leste e inferior da cidade aonde desembocam os resíduos e sangue da besta no rio e os gritos de dor da fera ecoam de maneira constante devido a proximidade relativa com o fundo do cânion.
Alquimistas utilizam do sangue da própria fera para saturar as propriedades dos cortes das carnes antes de serem preparados para o consumo dos habitantes; cortes selecionados ficam somente com as propriedades benéficas, aumentando a saúde e a capacidade corporal do consumidor, enquanto o restos destes cortes ficam somente com a parte nociva da carne do Tarrasque, causando dores horríveis, doenças incuráveis e em alguns casos apavorantes mutações irreversíveis com ingestão prolongada... E essa carne que não é aproveitada pelos nobres, este resto que possuí tanta toxicidade é o alimento disponível em maior quantidade para aqueles que moram na parte leste, no setor inferior da cidade.
Rumores persistem também, que dentre os nobres mais ensandecidos pela vitalidade e poder oferecidos pela ingestão da carne do Tarrasque, alimentam-se exclusivamente deste tipo de alimento incessante e exclusivamente, desaparecendo da vida pública e lentamente assumindo formas e mutações ainda mais assustadoras que aquelas ocultas na área inferior da cidade.
Além dos alquimistas e magos, muitos outros artesões de todo mundo vieram para fortaleza e graças a um suprimento aparentemente inesgotável de matéria-prima, foram capazes de criar equipamentos formidáveis, antes impensados: armaduras feitas com a carapaça de Tarrasque, capazes de resistir magia; armas feitas com os ossos da fera, mais duros que adamante e com capacidade para perfurar armaduras convencionais como se fossem feitas de pano; poções de vitalidade, como verdadeiros elixires milagrosos capazes de curar as mais sérias doenças e ferimentos e estender de maneira antes inimaginável a vida de um ser...
Contudo, há boatos que nestas armas e armaduras uma fração da tremenda essência vital, da fúria inimaginável e da dor incomensurável da poderosa criatura ainda prevalece, mesmo que separados de seu corpo: existem histórias de armaduras que se fundiram com a carne e pele do usuário, fechando-o numa carapaça de insanidade, armas que cresceram subitamente em construções de ossos e pontas de maneira incontrolável, assassinando os próprios portadores e até mesmo de poções que transformam pessoas em monstros ensandecidos por sangue armados com garras, chifres e espinhos por todo seu corpo. Apenas boatos...
Há relatos que o um dos soldados inexperientes da milícia que nos primeiros dias da cidade-fortaleza ao vestir sua armadura feita com a carapaça da fera muniu-se de sua espada e com uma fúria doentia avançou chacinando todos em sua frente até atravessar pelos açougueiros surpresos e se jogar nas mandíbulas da fera, gritando que “deveria retornar aonde pertence”. É apenas um rumor, mas desde essa época, as armaduras feitas inteiramente com a carapaça bestial são utilizadas apenas em missões externas...
E não, o Tarrasque não faz Overmind com psíquicos. Isso JÁ foi decidido. Não insista, Skar.